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Headliner do primeiro dia de The Town em 2025, Travis Scott se apresentou neste sábado (6) no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, e, apesar de ter feito um show de apenas 50 minutos, o que rendeu muitas críticas na internet, a performance empolgou quem estava esperando pelo artista.
Mesmo ficando aquém da expectativa criada, já que muito fãs imaginavam que veriam Travis no palco Skyline por quase 1h30, como aconteceu no Rock in Rio em 2024, a revolta dos fãs que aguardaram o dia inteiro para vê-lo por pouco tempo foi compensada com as sequências de hits que não deixam ninguém parado.
Somada à frustração da plateia, a transição entre as músicas foi prejudicada por efeitos sonoros abruptos, com o uso de buzinas de efeito, o que comprometeu a fluidez em momentos que deveriam ser contínuos e hipnóticos. Ainda assim, a energia do público transformou a apresentação em uma experiência quase surreal.
A entrada de sinalizadores no Autódromo e a formação de mosh pits espontâneos também demonstraram o desejo coletivo de vivenciar cada momento de maneira intensa e compartilhada. Scott reconheceu a entrega da plateia ao repetir a execução de “FE!N”, música mais aguardada da noite, permitindo que os fãs canalizassem toda sua energia na performance.
Travis Scott incendiou o público do The Town apesar da noite fria
O setlist incluiu sucessos como “DUMBO”, “BUTTERFLY EFFECT”, “HIGHEST IN THE ROOM”, “MAMACITA”, “STARGAZING”, “BACKR00MS”, “KICK OUT”, “TYPE SHIT”, “NIGHTCRAWLER”, “PRAISE GOD”, “MY EYES”, “SICKO MODE” e “GOOSEBUMPS”.
Após interpretar “Telekinesis”, parceria com SZA, Travis deixou o palco sem se despedir ou agradecer ao público, o que contrastou com a energia vibrante que ele mesmo ajudou a criar. A falta de interação direta deixou a sensação de incompletude entre os fãs presentes, embora Scott tenha feito questão de vestir uma camisa personalizada com o nome do Brasil e tenha andado pela passarela ligada ao palco para se aproximar da plateia.
O Skyline, aliás, contou com pirotecnia intensa, incluindo chamas e faíscas que iluminavam o ambiente e aumentavam a dramaticidade das performances. Fogos de artifício pontuaram momentos estratégicos, reforçando a sensação de espetáculo, enquanto o sistema de LED projetava imagens psicodélicas e efeitos sincronizados com a música, criando uma experiência sensorial completa.
No entanto, a apresentação relativamente curta do rapper deixou o público com a sensação de que o show poderia ter sido bem melhor.
