Bring Me the Horizon: Banda encanta fãs em show exclusivo na Audio Club com energia e conexão em alta.

Apresentação aconteceu no último dia 28, na Audio Club

O Bring Me the Horizon presenteou os fãs paulistanos com uma apresentação íntima e memorável na Audio Club, uma das casas de shows mais icônicas de São Paulo. Conhecida por sua acústica impecável e capacidade de aproximar artistas e público, a Audio se tornou o cenário perfeito para um aquecimento explosivo antes da grande apresentação no Allianz Parque.

Com ingressos esgotados, o show trouxe uma atmosfera única, evidenciando a versatilidade da banda britânica em se adaptar a diferentes formatos de palco. Enquanto o Allianz prometia grandiosidade e espetáculos de arena, a apresentação na Audio focou na conexão direta com os fãs, oferecendo um vislumbre mais cru e emocional do carisma de Oli Sykes e sua banda. Essa proximidade permitiu que os presentes vivenciassem não apenas a música, mas também a energia visceral de um grupo no auge de sua maturidade artística, “esquentando os motores” com intensidade.

Crédito: Fabrizio 30e

A escolha da Audio Club, um espaço repleto de história e prestígio no cenário musical paulistano, reforçou o impacto desse evento como algo especial. Foi uma oportunidade rara de testemunhar uma banda de renome internacional em um formato mais enxuto, porém não menos poderoso, que deixou fãs ansiosos pelo espetáculo ainda maior que viria no Allianz.

A apresentação começou por volta das 21h15 e se destacou pela interação calorosa entre a banda e a plateia, algo difícil de replicar em estádios, abrindo os trabalhos com “DArkSide”, música que faz parte do atual trabalho da banda “POST HUMAN: NeX Gen”, que leva também o nome da atual turnê que está rodando o mundo, e que dessa vez, Oli está jogando em casa.

Para aqueles queridos e queridas que ainda não saibam, há alguns anos Oli e sua esposa brasileira Alissa, decidiram morar no interior de São Paulo, e desde então, Oliver adotou Brasil com coração e com alma, fazendo daqui seu lar, aparecendo diversas vezes na internet com foto do CPF na mão, ou em algum mercado, ou lugar incomum no interior, e com isso, temos a ideia de que a apresentação por aqui se torna mais do que especial para o vocalista.

Dessa forma, é notável que desde o primeiro acorde, ele já tem o público na mão, e não demora muito para tudo ficar mais intenso, pois logo na sequência, “Mantra”, “Happy Song” e “Teardrops” parece que transforma o lugar em uma ópera, não se ouve a voz do Oli, tamanho coro que se ouve em uma única voz.

A banda manteve um ritmo eletrizante ao longo do show, com Oli Sykes engajando o público com sua presença marcante, seguindo com hits consagrados como “Sleepwalking”, “Kingslayer” e “Parasite Eve”.

Crédito: Fabrizio 30e

Aproveitando a proximidade com os fãs no espaço menor da casa, Oli aproveitava o intervalo das músicas para interagir em português, arriscando uns palavrões e ditados, desse jeito, prova o motivo dos ingressos terem se esgotados rapidamente, além do poder de se envolver de maneira tão natural e orgânica com o público, a banda trouxe um repertório intenso e envolvente.

Culminando em uma despedida apoteótica que deixou os fãs em êxtase, o final do show contou com “Can You Feel My Heart”, “Drown” e “Throne”, a sequência perfeita para fã nenhum colocar defeito, e desse modo encerrar a apresentação no maior astral e energia possível, parecendo que a seleção estava só fazendo um aquecimento antes do jogo principal, que estaria mais para uma final de copa do mundo, pois não é todo dia que você está prestes a fazer o maior show da sua carreira, em um estádio lotado, provando que o metalcore segue vivo e que pode se considerar uma das maiores bandas de metalcore em atividade.

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