Apresentação aconteceu no último dia sábado (30).
Misturando peso, emoção e uma entrega genuína ao público brasileiro, a banda transformou a noite em uma experiência audiovisual inesquecível, mais do que sonora: foi uma verdadeira experiência, transformando o espetáculo em algo 360°.
A performance foi uma jornada musical, revisitando fases marcantes da carreira da banda. ”Happy Song”, um dos destaques da noite, é um exemplo perfeito disso. A música encapsula o conceito do álbum “That’s The Spirit”, que redefiniu o som do BMTH e abriu as portas para a banda se tornar o gigante que é hoje. Cantada em coro por um estádio lotado, a faixa mostrou o poder de conexão que o grupo mantém com seus fãs.


Outro exemplo da versatilidade do BMTH foi a sequência com “Teardrops”, “AmEN!” e “Kool-Aid”, que exploram diferentes nuances do som da banda – do peso emocional às influências eletrônicas e melódicas. Essa diversidade sonora é um dos fatores que tornam cada show deles único, agradando tanto fãs antigos quanto novos.
No entanto, o show também foi uma celebração do peso característico da banda. Em ”Kingslayer”, parceria explosiva com Babymetal, e ”Parasite Eve”, o Allianz Parque tremeu com a intensidade das performances. “Shadow Moses” trouxe outra explosão de energia, combinando riffs marcantes com um público eufórico, mas profundamente conectado, criando momentos que eram, ao mesmo tempo, emocionantes e caóticos.


Entre os momentos mais emocionantes da noite, se destacou a aparição surpresa que todos jamais imaginariam, Di Ferrero e Mc Lan subiram ao palco para um momento icônico, cantaram juntos “Antivist” e não parava por ai o alto pico de intensidade, em seguida Oli Sykes pediu que o público acendesse as lanternas dos celulares e subisse nos ombros de amigos durante a execução de ”Follow You”, criando um espetáculo visual único. Logo depois, em “Can You Feel My Heart”, a intensidade emocional culminou em um pedido de casamento na plateia, mostrando como a música da banda transcende gêneros e gerações.
O show foi concluído com uma sequência poderosa. “Drown”, dedicada ao youtuber Pedro Miranda, emocionou o público com um tributo genuíno e tocante. O encerramento com “Throne” foi o clímax perfeito, reunindo o peso e a grandiosidade que definiram a noite.


Com uma produção que misturou música, narrativa audiovisual e interação direta com o público, o Bring Me The Horizon entregou muito mais do que um show. Demonstrando uma paixão genuína pelo Brasil e agradecendo constantemente pela reciprocidade dos fãs, provou que esse show já é, se não o maior, um dos mais importantes de sua carreira. Uma noite que ficará marcada na memória do público e no coração da banda que escreveu mais um capítulo inesquecível de sua história – e da história de seus fãs.